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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

  

LEITURA DRAMÁTICAPEÇA “COELHOS”
Simplicidade estética X Ousadia política









Na quarta-feira, dia 07 de dezembro, o projeto Música & Poesia apresenta o espetáculo Leitura Dramática do Texto “COELHOS”.

O proponente, Ricardo Righi faz no projeto do Centro Cultural UFMG o lançamento do seu texto “Coelhos”, uma de suas obras dramáticas. O texto que ainda não estreou é composto por um ato único e duas cenas finais. Ele discorre sobre as mazelas sociais que as relações interfamiliares provocam nas pessoas e como é mais fácil atacar um ao outro gratuitamente quando as coisas dão erradas e não se tem ninguém a culpar. Coloca todos nós no lugar de coelhos que pela sua rapidez já calcada nas couraças musculares, permite-lhes agir rapidamente cumprindo papéis pré-determinados nas relações sociais. Este texto não deve ser visto como um drama. Tem propostas de interpretações não realista quando for o momento de sua montagem.

Ricardo Righi é ator, músico, dublador e escritor (contos, poemas, crônicas e peças de teatro). Em 2011 está completando 10 anos de carreira artística. Escreveu 2 peças completas e 5 cenas curtas. É ator do grupo teatral “La Coperacha Brasil”, baixista da banda “Ram” e vocalista-performer da banda “By The Pound”.

Para apresentação do espetáculo Leitura Dramática do Texto “COELHOS”, o autor faz uma junção de seu grupo de teatro La Coperacha Brasil com sua banda Ram.
A Cia. La Coperacha Brasil surgiu em 2006 a partir de uma oficina ministrada por Héctor Caro. Ele é integrante da companhia La Coperacha-México desde 1989 e membro fundador da Associação Civil “El Arte de los Titeres”. O objetivo dessa oficina que durou cerca de seis meses, era a difusão do teatro mexicano na América do Sul a partir da construção do espetáculo teatral “Matías e o Bolo de Morango” marcando, assim, a fundação do grupo filial em Belo Horizonte/MG. A partir de então, o grupo La Coperacha Brasil apresentou para a SITRAEMG (2006 e 2007), Teatro Municipal de Nova Lima (Nova Lima/2007), fez Temporada no Teatro da Maçonaria (2007), 1 Mostra de Teatro sem Fronteiras (2008), Minas Tênis Clube (2009), Teatro Izabella Hendrix (2009), GREMIG (2009) e Brócolis Festival Experimental de Artes (2009 e 2010). Em 2011, o grupo iniciou um processo de reelaboração do espetáculo “Matías e o bolo de morango” buscando consolidar sua linguagem artística.

“Ram”, que se inspira principalmente no rock clássico gosta de ser conhecida pelas suas referências em toda música “popular orgânica”. Popular porque ainda que se experimente a ideia é fazer da música um caminho para relação entre o grupo e os ouvintes. Orgânica porque ainda que se use dos recursos técnicos possíveis, o sentido está na mensagem expressa. Entre shows pela capital e Estado (esse ano o grupo esteve em eventos como BH Music Station e Conexão Vivo), o “Ram” vem promovendo ainda seus dois primeiros clips. A folk Routine ganhou uma lúdica animação do percussionista da banda, Abacatu – vídeo que estabeleceu uma considerável carreira em mostras de cinema, tendo passado por dez festivais pelo país.

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Pelo Mundo

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