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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Lêda Rocker: DEEP PURPLE

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É HOJE!!! 11/10/2011 Contando as horas para o Show. Já combinei com a galera de encontrar na porta do Chevrolet Hall as 18 horas, show previsto para começar as 22:00hs

O cartaz da Turnê no Brasil
 um pouco da história da banda:
A banda, que ficou famosa pelo volume alto de seu som, os riffs simples, as elaborações dos solos de guitarra e teclados e uma sucessão de bons vocalistas, só reforça um excelente ano de shows internacionais para o Brasil.
Formação clássica dos anos 70
O Deep Purple se formou em Hertford, na Inglaterra, em 1967, em torno de um projeto do baterista Chris Curtis (da banda The Searchers), reunindo o tecladista Jon Lord e o baixista Nick Simper, mas só se estrututou mesmo no ano seguinte, com a saída do baterista, sua substituição por Ian Paice e a entrada de Ritchie Blackmore na guitarra e Rod Evans nos vocais. Fazendo releituras fortes, psicodélicas e semiprogressivas de canções consagradas do rock, a banda ganhou destaque no circuito de pubs e já gravou seu primeiro álbum em 1968: Shades of Deep Purple, que trouxe uma bela versão de Help! dos Beatles e mais material de Jimi Hendrix e um pequeno sucesso com Hush de autoria de Joe South. No mesmo ano, também saiu o segundo álbum, Tales of Taliesyn, que repetia a fórmula do anterior e trazia outra canção dos Beatles (We can work it out), outros covers e um original: Wring that neck.

O terceiro álbum, chamado simplesmente Deep Purple, de 1969, não funcionou, ao mesmo tempo em que as tensões dentro da banda cresceram bastante. Assim, o grupo decidiu contratar um novo vocalista: Ian Gillan, que entrou para banda trazendo o baixista Roger Glover, o que resultou nas saídas de Evans e Simper. A nova formação gravou um álbum ao vivo inédito, Concerto for Group and Orchestra, e o lançou ainda no mesmo ano, mas era o desenvolvimento de um projeto anterior, composto pelo tecladista Lord, acompanhado por uma orquestra inteira, combinando rock e música sinfônica; e sem ainda apresentar toda a fúria e potência da nova banda.
Esse aspecto novo ficou evidente com o lançamento de In Rock, em 1970, não apenas o primeiro grande clássico do Deep Purple, mas um dos melhores álbuns de rock já lançados. Canções como Speed king e Child in time mostravam a adesão total do Deep Purple ao gênero nascente do hard rock, capitaneado por eles e por Led Zeppelin (cuja estreia fonográfica tinha sido no ano anterior) e do Black Sabbath, que estreava naquele mesmo ano. As três bandas seriam conhecidas como a tríade fundamental do hard rock inglês e teriam uma contribuição enorme no surgimento do heavy metal alguns anos mais tarde.
 In Rock fez sucesso e ampliou bastante o público do Deep Purple, levando a banda ao estrelato. Nessa nova condição lançaram Fireball, em 1971, que apesar do clássico Strange kind of woman, terminou desapontando alguns fãs. Mas o grupo mostrou que estava ainda com tudo em 1972, quando lançaram Machine Head, seu álbum mais famoso, mais admirado, de maior influência e sucesso, além de ter sido também um dos melhores discos do rock clássico dos anos 1970. O disco veio recheado de grandes momentos, como Smoke on the water (sua canção mais famosa), Highway star e várias outras pérolas.
A banda ainda acertou em registrar esse bom momento em um álbum ao vivo gravado no Japão e chamado, obviamente, Made in Japan, considerado por muitos como o melhor disco de rock ao vivo de todos os tempos (ou pelo menos, disputando acirradamente com Live at Leeds do The Who, de 1970). No entanto, o alto nível dos dois álbuns terminou prejudicando seu predecessor: Who Do We Thing We Are, de 1973, que realmente não é um destaque na discografia da banda e foi feito já em meio às muitas tensões que resultaram na saída de Gillan e Glover da banda.
Glover terminou se tornando produtor musical, trabalhando na gravadora da banda Purple Records, enquanto Gillan desistiu da música temporariamente, dedicando-se ao comércio, mas terminaria anos depois formando a The Ian Gillan Band.
 Enquanto isso, novamente sem um cantor e um baixista, o Deep Purple encontrou um bom substituto para os dois na figura de Glenn Hughes, mas decidiram manter a formação de ter um “cantor” no centro do palco. Embora o vocalista do Free (uma famosa banda da Inglaterra da época), Paul Rodgers, tenha sido convidado para o cargo, sua recusa levou à contratação do jovem e inexperiente David Coverdale. O novo cantor não tinha o apuro vocal de seu antecessor, mas tinha uma voz de personalidade e presença. Além disso, como Hughes era um grande vocalista, a banda passou a usar dos recursos de backing vocals e refrão a várias vozes, o que marcou uma adesão importante a nova sonoridade do grupo.
A nova formação com Coverdale, Hughes, Blackmore, Lord e Paice pôde ser percebida pelo grande público com o lançamento de Burn, em 1974, outro grande destaque da discografia deles, trazendo já desde a faixa-título as novidades sonoras do Deep Purple. Entretanto, o gosto de Hughes pelo som funky e sua adesão à sonoridade geral da banda começaram a afetar Blackmore e essa tensão pode ser sentida em Stormbringer, lançado no mesmo ano. Por isso, no ano seguinte foi a vez do guitarrista “pedir as contas”.
Blackmore se uniu a outros músicos, dentre eles o lendário Ronnie James Dio nos vocais, e formou a banda Rainbown, uma das mais famosas bandas de hard rock do fim dos anos 1970.
ua vaga no Deep Purple foi ocupada pelo norteamericano Tommy Bolin, um conhecido guitarrista do “circuito alternativo” (tinha lançado dois álbuns solo) e que também tocara com alguns jazzistas. A nova formação lançou o disco Come Taste the Band, em 1975, mas a sonoridade funky e o novo guitarrista não agradaram o público em geral, além da inimizade criada com eles e a imprensa pelo fato de que – todos sabiam – era Blackmore o principal compositor do grupo e a continuação sem sua presença foi considerada uma “traição”. Desse modo, em um clima tenso, o Deep Purple decidiu encerrar as atividades em 1976. Bolin morreria de overdose ainda no mesmo ano.
Whitesnake
O vazio deixado pelo Deep Purple foi preenchido pelos próprios ex-membros da banda. Além do Rainbown e da breve The Ian Gillan Band, em 1977 se formou a banda Whitesnake, liderada por David Coverdale. Jon Lord e Ian Paice entrariam para a banda em 1979 e 1980, respectivamente, e o grupo alcançaria bastante sucesso nos anos 1980, sendo um famoso representante do hair metal ou hard rock farofa, o som “pesado” e cafona da época.
Além disso, em 1983, Ronnie James Dio saiu do Black Sabbath (onde havia substituído Ozzy Osbourne em 1978) e foi substituído por Ian Gillan. O álbum resultante Born Again! agradou bastante parcela do público, mas a formação não teria muita durabilidade, pois em 1984, o Deep Purple decidiu voltar as atividades com sua segunda e mais famosa formação: Gillan, Glover, Blackmore, Lord e Paice. Curiosamente, a vaga de vocalista no Black Sabbath foi preenchida por Glenn Hughes.
A formação clássica do Deep Purple lançou dois álbuns nos anos 1980 – Perfect Strangers (1984) e The House of Blue Light (1987) – que são bastante apreciados pelos fãs mais jovens do grupo. Mas não foi possível manter a banda unida por muito tempo, pois os velhos problemas voltaram. Assim, o vocalista Gillan saiu e foi substituído por Joe Lynn Turner (ex-vocalista do Rainbown). Em 1993, após a volta de Gillan, foi a vez de Blackmore sair e ser temporariamente substituído pelo “superstar” Joe Satriani. Mas quem assumiu mesmo a vaga foi norteamericano Steve Morse (da banda Kansas) que permanece com o Deep Purple até hoje.
A banda se mantém ativa, gravado álbuns contantemente e saindo em turnês incessantes, embora continue a rotatividade de seus membros. A versão que vem para o Brasil não tem mais o tecladista Lord, mas é formada pelos “clássicos” Gillan, Glover e Paice; pelo “veterano” Morse e por Don Airey nos teclados (outro ex-membro do Rainbown).

fonte: http://hqrock.wordpress.com



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